Vou galopando No dorso dos sonhos Da Humanidade Que acende o pavio da derrota E aguarda a explosão da vitória E tenta alcançar sem apelo A trilha da glória
Essa manada Dos pastos tão magros Da solidão Espalha o seu pranto na Terra Estende as mãos para o nada E busca nos olhos selvagens Um pouco de amor
Quero riscar Em voos rasantes Os lúcidos egos Que em breve partirão
Mas que deixem os vírus De suas doenças Que penetre nos corpos A peste da união
Pulsar de corações ardentes Saudar os que brotam do ventre Partir as correntes Gritar pra todos Que concebam, agora, Com todas as sedes O Homem do Amanhã
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